(Nota prévia:)
Alô pessoal escutista!
Conforme provavelmente têm constatado, o congestionamento da "agenda" de um caminheiro nem sempre tem em conta a possibilidade de dispender algum tempo (por pouco que seja), ao serviço de outras causas que não as indispensáveis do quotidiano, neste caso a edição de um blog. Realmente, a disponibilidade para o efeito não tem sido muita, facto pelo qual pedimos desculpa a todos os nossos visitantes, por todas as vezes em que acorrem a este endereço informático na esperança de vislumbrar novas actualizações e se deparam com uma página inicial semelhante à disponível na última visita (excepto no que diz respeito ao número de comentários, pois esse tem crescido a uma velocidade vertiginosa, facto do qual nos orgulhamos muito e pelo qual felicitamos e agradecemos a todos os que deixam a sua "pegada" nos posts que editamos, pela sua dedicação e espírito escutista). Evidentemente que isto não significa um blog actualmente em segundo plano, pelo que todos trabalharemos em conjunto para a constante edição do mesmo, de uma forma progressiva e produtiva, sempre em prol do 1067 e do CNE.
Um grande bem-haja, portanto, a todos e força, vamos manter este espaço dinâmico e pleno de partilha e enriquecimento!
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Deixamos agora mais uma das tão nossas características questões de opinião, que no entanto têm vindo a decair em frequência mas não a cair no desuso. Assim sendo, confrontamo-vos com uma dualidade muito badalada ultimamente e que distingue não forçosamente dois tipos de elementos do CNE, mas sim duas formas de encarar a pertença ao Corpo Nacional de Escutas. Podemos então apontar o «ser escuteiro» em oposição ao «vir aos escuteiros» ou, se quisermos, ao «andar nos escuteiros». O que entendem por cada um? Onde começa um e onde acaba o outro? Com o qual se identificam? O que pensam desta dualidade, comparando-a com o actual estado do CNE ou, para ser mais fácil e fidedigno, do escutismo do nosso Núcleo/Região?
Deixem a vossa impressão!
A tua opinião é importante!
11 comentários:
Olá pessoal!
Tenho andado um pouco alheado dos comentários pelos motivos que referi neste post (nota prévia). Contudo tenho acompanhado sempre de perto (diariamente e diversas vezes por dia) a vossa dedicação e creio que todos estão de parabéns! Assim, e dado que sempre fui peremptório na distinção que aqui apresento, não podia deixar de exprimir a minha opinião.
Efectivamente existe uma grande diferença entre ser escuteiro e vir aos escuteiros. Eu não me limito a ir aos escuteiros, afirmo aos quatro ventos que sou um escuteiro! E isto porquê? Porque o sou 24 hoas por dia, 7 dias por semana! Identifico-me com a realidade e os valores escutistas e quero segui-los em todo o meu viver!
Evidentemente que nem sempre nos comportamos como escuteiros! Também não é fácil, é uma responsabilidade que prefiro aceitar como um desafio, o desafio de não ser melhor nem pior do que os outros mas ser diferente, fazer algo pelos meus irmãos escuteiros, por todas as pessoas e pelo Mundo em que vivemos!
Pode ser, para muita gente, difícil de assumir que são ou que querem ser escuteiros, é uma noção que pode ser difícil de alcançar, eu próprio só me consciencializei de que o escutismo é um modo de vida largos anos após ter ingressado no CNE! E isto porque, em pequenos, queremos é acampar, fazer brincadeiras e disparates, trabalhar em conjunto com os outros, enfim... Mas só algum tempo depois é que vamos constatando que esse modo de vida se vai enraizando em nós e que nos sentimos muito bem com isso, notamos a felicidade dos outros, o que nos ajuda a alcançar também a nossa!
Penso que a maior parte das pessoas que abandonam o escutismo fazem-no por não se identificarem o suficiente com as premissas do movimento, o que os impede de aceitartem o desafio de se assumirem como escuteiros para a vida (sim, que este assumir exige muito sacrifício, que só é compensado quando nos sentimos mesmo realizados com o produto final, quem sente isto na pele todas as semanas sabe do que estou a falar)...
ssim sendo, as actividades e os acampamentos, representam apenas uma ínfima parte do que nos dá o CNE, pois quando se sente o escutismo dentro de nós, a recompensa é muito mais significativa do que todas a brincadeiras, jogos, trabalhos ou prémios inerentes...
Gostei bastante do teu comentário Diogo, muito sucinto e reflete bem o que vai por dentro de quem gosta disto!
Quero ver por aí mais opiniões, bora lá pessoal!
CNE SEMPRE!
[Mário] ;o)
Ser escuteiro versus vir ou andar nos escuteiros… Coisas completamente distintas, que no entanto, vezes demais se misturam e diluem. Ser escuteiro, é ser “diferente” durante toda a sua vida, numa entrega aos outros sem igual, numa vida pautada pelo evangelho, pelas leis e princípios escutistas. Pelo seu modo de ver o mundo, de interagir com ele… coisas simples que não dá para descrever, apenas para viver… por isso é tão difícil a um escuteiro, transmitir a um não-escuteiro, a razão de sermos escuteiros lol lol é uma química e uma magia que se vive, que nos envolve… Algo que está intimamente ligado à nossa forma de ver as coisas, somos escuteiros todos os dias, a todas as horas…
Vir ou andar nos escuteiros, é um passatempo todos os sábados das 15h às 17h… é um entrar na sede, ser “escuteiro” e sair sem levar nada para casa, para sociedade, para a vida…
Sinto que actualmente vivesse mais esta forma de “escutismo”. Um “escutismo fast-food”, um escutismo de consumo rápido… sem grande stress, sem grandes exigências, sem grandes complicações… tudo efémero e lacónico.
E este fast-food escutista nota-se na abundância de presenças em actividades âncora; como são os acampamentos, acantonamentos, passeios… e muitas vezes a ausência de escuteiros nas alturas mais mortas… e de quem será a culpa? Primeiramente da Equipa de Animação da Secção (e aqui eu sinto-me especialmente incluído), uma equipa desmotivada, sozinha… é uma equipa muitas vezes falhada… depois a culpa será dos pais, dos escuteiros, da equipa, da patrulha, do bando… só se consegue viver em pleno quando todos remamos para o mesmo lado…
Ser escuteiro é uma opção de vida… é pena que muitos optem por vir aos escuteiros lol lol
Forte canhota, Gonçalo
Pois é... muitas das vezes acontece o pessoal andar e até passa a gostar de andar nos Escuteiros... tem lá os amigos e passa um bom bocado... gosta de acampar, das actividades que faz, etc etc... Mas, e o resto? Como é a dedicação? o empenho? o respeito plos outros? E fora da hora escutista? Anda-se ao murro? É-se mal educado? Vai muita a diferença entre o "Ser Escuteiro" e o "Andar nos Escuteiros"...E o ser Escuteiro é "Escuteiro uma vez, Escuteiro para sempre..."
1067 4ever!
té...
acho que os Escuteiros são um vício muito saudavel... alem de praticarmos desportos, socializamos, auxiliamos o nosso próximo, seguimos a religião cristã... sao um vicio muito completo e que todos deviam seguir...
escuteiros pa semp...
Oi. Um abraço a este agrupamento fantástico, como é o 1067. Um abraço muito especial ao Clã. Mesmo que não possam actualizar o blog como desejável, mantê-lo assim é já muito interessante. Entretanto, para acompanhar mais a vossa acção, adicionei-vos ao meu blog pessoal. Um abraço sincero e muito amigo.
Pe. Carlos
Bem jogado Padre Carlos! E que bonitas Promessas nós tivemos! Para o ano há mais! ;)
Diogo, a tal frase não fui eu que inventei! Lol... Também não sei quem a inventou mas é muito célebre nestas andanças...;)
1067 4ever!
té...
1º eu não sou reles...
2º o escuta é leal... por isso n t custou a admitir pq eu tava a dizer a vdd e tu simplesmente concordaste cm a vdd que por acaso fui eu q disse...
tenho a dizer que o diogo faz anos hj...
por isso: MOCHE AO DIOGO....
eheh...
sexta tda a gent t vai fzer moche...
s eu sou reles tu és o qê???
Num tempo em que falamos tanto do desenvolvimento integral das nossas crianças e jovens, a Flor de Lis - Orgão Oficial do Corpo Nacional de Escutas -, em artigo de Pedro Duarte Silva, apresenta-nos uma belíssima estruturação desta formação integral.
Um se humano é feito de:
Corpo - Desenvolvimento físico;
Inteligência - Desenvolvimento intelectual;
Emoções - Desenvolvimento emocional;
Natureza Social - Desenvolvimento social;
Alma - Desenvolvimento espiritual.
Faltando algum destes elementos constitutivos, o homem está, necessáriamente, incompleto. Mas, o mais interessante, é que o escutismo, quando bem vivido, permite o desenvolvimento de todas estas componentes. A actividade física, própria da dinâmica escutista, contrabalança com uma tendente sedentarização dos nossos jovens, fruto do uso por vezes abusivo das novas tecnologias. A inteligência cultiva-se, igualmente, na mesma dinâmica, quando as actividades propostas são bem organizadas, pedagógicamente correctas e facilitadoras de uma capacidade reflexiva e de síntese. Vejam-se alguns jogos de pista, fogos de concelho, actividades lúdicas e formativas...; quanto manancial disponível para aprender de forma atraente e agradável... Mas as dimensões emocional e relacional são aquelas que mais atraem na vivência do escutismo. Se dizemos que os jovens se sentem atraídos pelas actividades próprias do escutismo, não podemos esquecer que tal se deve ao facto de serem vividas em grupo e de potenciarem a amizade. O facto de desempenhar uma tarefa que implica o grupo cria condições de sociabilização e de afecto que dão profundidade a toda a vivência comum. E também hoje, numa realidade tendencialmente individualista, o escutismo vem ao encontro dos desejos mais profundos das nossas crianças e jovens. A dimensão espiritual marca o desafio do mais profundo; do mais além, onde tudo ganha um sentido radicalmente novo. Onde o presente não se esgota, mas nos abre a um futuro. Por isso, construir o próprio ser na relação com os demais não nos deixa fechados no imediato do aqui e agora; abre-nos a uma dimensão bem mais profunda, onde todo o agir ganha um sentido radicalmente novo. Digamos que a experiência da felicidade experimentada na relação com os outros, nos projecta para uma certeza que de longe nos chama a ir mais além, a buscar o sentido pleno do qua ainda está marcado pela contingência. Quantas vezes um momento de contemplação, uma experiência de amizade, uma actividade... nos enche a alma e nos faz como que perder a noção do tempo. E perder-se nessa imensidão é o desejo mais profundo de cada um. Para o escutismo Católico, esse desejo de profundidade tem rosto - chama-se Jesus Cristo. E é curioso que não só nos apela para esse eterno em nós, mas nos ensina que todas as outras dimensões do nosso ser, devidamente cultivadas, são abertura a essa plenitude. É o viver o já na esperança do que há-de vir. Portanto, felizes já, na esperança de uma felicidade que será plena.
É por isso que importa investir no Escutismo. Poucas serão as «escolas» tão ricas no seu programa, ao serviço do crescimento das nossas crianças e jovens.
Pe. Carlos Alberto Godinho
PS. Deixo aqui, em gesto de partilha, este meu comentário que escrevi no mie blog. Abraço a todo.
cala.te, aqui quem sabe sou eu... e parece que temos mais um grande comentador no nosso blog, o padre godinho, sim senhor... tou a gostar da sua atitude... =D
1067 pa smp...
3ª em cima e o resto em baixo...
eu não dei erro nenhum... agora gritas pela 2ª secção mas para o ano largas logo o vicio...
a 2ª não manda aqui... eheh...
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