"Sentir a Drave"
(Clã 26 - Drave 2008)
É certo que já não foi tão acentuada a emoção da descoberta permanente de uma primeira visita, é certo que o número de elementos foi reduzido, em virtude de se ter optado por uma deslocação exclusiva do Clã, é certo que foram apenas dois dias e que o clima de actividades foi mais ligeiro... Contudo, também é certo que o empenho por parte dos caminheiros em envolverem-se na tão acentuada mística do local foi constante, daí o nome atribuído à actividade: "Sentir a Drave".
Feito o balanço destes dias de Agosto (8-10), supostamente de pausa nas actividades ecutistas, mas aproveitadas pelo Clã 26 para a sua segunda ida em dois anos à aldeia da Drave, conclui-se que o mesmo foi bastante proveitoso, uma vez que o clima calmo e introspectivo da actividade contrastou com o esforço exigido pela mesma, havendo lugar para reflexões, discussões/debates, hike (incursão até à localidade de Regufe, a aproximadamente 6 Km de distância), mergulhos nas piscinas naturais locais, trabalho comunitário (obrigatório em qualquer incursão à Drave), que constou da limpeza da vegetação excessiva de um trilho pedestre, convívio com os Clãs de Olivais Sul e de Nelas...
Enfim, foram dois dias de "isolamento", perdidos na nossa tão acarinhada "cova" da Serra de S. Macário, para os lados de S. Pedro do Sul, dois dias que serviram para que regressássemos com outro espírito, o espírito característico de quem tem a oportunidade de sentir o verdadeiro caminheirismo ao mais alto nível!
Para nós as "férias" não são um impedimento, são uma oportunidade!
Abraço escutista
5 comentários:
Tudo muda depois de uma visita a DRAVE. E isso só é sentido por quem como nós caminheiros nos despojamos de tudo e nos deixamos envolver no ambiente que se vive naquela aldeia, perdida no meio do mundo. Ali sentimos mais fortemente aquele pedacinho de Deus que nós acalenta e reconforta. A frase da Chefe Sónia, alias como toda a minha vivência com ela nos caminheiros, marcou-me profundamente. A simplicidade tocante da Drave, o vazio, o silêncio, a oportunidade (quase única) de ficarmos isolados, onde existe tempo e espaço para o silêncio, para a conversa amena e sincera... muda todos aqueles que visitam aquele local. Fico feliz por terem gostado e vivido uma vez mais dois dias que com toda a certeza vos vão marcar de alguma forma. Forte canhota, Gonçalo
Bem jogado... Mais uma vez, a presença dos nossos Caminheiros na fantástica Base da IV. Ainda bem que gostaram... Todos sabemos que não é fácil descer à Aldeia, esteja frio ou calor, sol berrante ou chuva constante. É um sítio verdadeiramente só para Caminheiros, que dá todas as condições para uma actividade da IV. A paz que reina, a paisagem, o silêncio para a reflexão, o servir na construção da Base... Acredito que quem lá vai, sai de lá com o seu espírito mais liberto, com um ar mais descontraído e com a sensação de ter estado num outro mundo...
P.S.: Talvez fosse mais correcto a inclusão de outros lenços vermelhos, mas assim não o quiseram... Talvez para a próxima... Fica a deixa! ;|
Que inveja pah!!=P Adorava ter ido com vocês!!***
Já há algum tempo que não "visitava" o Blog do Clã, a minha vida tem sido preenchida com muitas coisas novas e, claro, tenho que fazer opções.
Mas fiquei super feliz por vos saber outra vez na DRAVE, ela anda sempre comigo no coração e já tenho muitas saudades de um sitio como ela para "fugir" do reboliço que ando.
Continuem o bom trabalho que têm feito, o mundo precisa de Homens Caminhantes como Vós.
FALTO EU IR AH DRAVE
COMO EH??
BORA AH DRAVE??
Enviar um comentário